terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Amigo,meu amigo...

Mesmo perdendo todas as apostas
Você permaneceu...
Mesmo equilibrando em cima do muro
O seu olhar não escureceu...
E eu, me machuquei menosprezando a vida
Amigo, meu amigo...
Quando veio a loucura foi-se a identidade
E só você teve a dignidade
De dizer o que me tornei...
Um bufão, alimentando o riso
Com as próprias migalhas
Um folião brincando sem mortalhas
Pensando que é rei...
Mesmo quando iludido vivi de aparência
Você não se esqueceu da minha essência
E não me condenou...
Bati, em muitas portas que estavam trancadas
Você foi a janela escancarada
Que me libertou...
Mesmo, sujeito a raios e tempestades
Você é o bom tempo que invade
O espaço áereo do meu país...
Governando a própria vida com punhos de ferros
Pedindo socorro num berro que jamais ecoou
Agora eu te agradeço tão humildemente
Por você ter sido tão presente
Juntando, os pedaços que de mim sobrou...

Obrigado amigo,
Tudo o que você fez por mim valeu
Pra mim você é, um presente de Deus..

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