terça-feira, 3 de julho de 2012

Ou você encontra ou você é contra.

Oi meus seguidores, estava desativado meu blog. Mas hoje voltei pra postar algo que quando li me fez pensar e me enxergar muito nas pessoas e por isso resolvi compartilhar esse texto. Eu sei que é um texto longo, mas garanto que vale a pena ler até o final. Podem apostar isso!!




Amor, ou você encontra ou você é contra. Costuma ser assim. Principalmente naquele momento em que o amor parece uma bela promessa, mas seus amores insistem em contradizer esperanças. O telefone não toca, suas mensagens a paixões iniciais são respondidas com um “Quem é?” e quando você liga uma gravação informa “A pessoa que você ama não te ama ou não existe”. O sono não chega e não é o cansaço que te incomoda, mas a perda da única chance de ter quem você ama ao seu lado, sonhando. Você resolve seguir em frente, mas todas as pessoas rumam para o mesmo destino, logo aquele que você já sabe que não é o seu. Você pensa em se fazer sempre presente, mas assim as pessoas se cansam de você. Você considera ficar mais distante para notarem sua ausência. Mas se alguém não acha que há valor em te ter por que se importaria em te perder? O que você descobre o real valor quando perde é dinheiro, não amores.

Quem não valoriza sua presença não se importa com a sua ausência (ainda que você se importe). Caso você se apaixone, você é carente. Caso você não se envolva, você é um canalha. Se transar de cara, você é promíscuo e alguém que não vale a pena investir. Se não transar na primeira vez, você é puritano, frio, chato. O que, então, as pessoas querem afinal? O que nós queremos, então? Se tanta gente diz que busca alguém, mas ninguém presta, não era para um dia esses que prestam e buscam quem preste se encontrarem? Com quem estamos perdendo tempo para não vermos quem vai fazer a gente ganhar o dia todos os dias? Eu não sei. Mas sei o que ganhei com o tempo que perdi.
Das mensagens sem resposta, ficou a coragem de dizer o que eu sentia. Do desprezo que me ofereceram ficou não a dor por existirem pessoas cruéis, mas o esforço por nunca ser igual. Do valor que não me deram, ficou a certeza de que devo oferecer o melhor ainda que não mereçam. Das desilusões, ficou a vontade de um dia oferecer sonhos a alguém. Das vezes que não deu certo, ficou a vontade de tentar. Dos amores não correspondidos, ficou a capacidade de amar. E em meio a isso tudo o que mantenho é a esperança. Esperança e certeza de que vou ter que continuar tentando, é o que ganhei com o tempo que perdi, vivendo de amores que morreram, esperando quem nunca esteve a caminho. Anote aí: amar, ainda não inventaram outro jeito, a não ser tentar. Amor, ou você encontra ou você se reencontra (e se reconstrói).

O beijo

Leandro Lima

domingo, 29 de abril de 2012

Torradas, geleia e manteiga...



Eu entrei aqui no blog disposto a publicar algo que tá preso dentro de mim, e que eu me sinto na necessidade de expor isso, talvez por aliviar tudo isso, mas no caminho pra vim até o blog, encontrei um texto de um colega que falava justamente sobre o que queria expressar, não podia ser diferente. Estou propagando o texto dele pra vocês, leiam gente, é muito lindo a forma dele, o jeito de descrever sentimentos. Na próxima eu falo sobre mim, mas hoje vocês necessita disso...



No passo que desvio em direção à cozinha, tropeço novamente no sofá; praguejo alto como se a vida fosse ruim comigo, e era só um sofá, me calo por fim com vergonha dos quadros e outros móveis testemunhas do meu desequilíbrio, tapete juiz sisudo de caráter e comportamento, só o cheiro de café me curaria. A cozinha é o melhor cômodo da casa, já dizia minha mãe: Lugar da família se reunir, brigar, redimir, redimensionar os horizontes e fazer da cesta de pão um ninho de manhã. É justamente aqui, nos ladrilhos floridos antigos de minha cozinha que me sinto bem, minúcias minhas, pequenezas da mesa posta, saudade imensa de um sonho de criança do olhar de criança, medo do porvir. 

Tem horas que nem a poesia se concretiza (basta olhar pra ela, eu sei, mas ela não está aqui agora) e tudo se faz quase perdido, óperas do passado vem encantar com materialidade tamanha, assombram de verdade, a cozinha, afinal, já há muito ficou pra trás, resta só o desejo de voltar. Vinícius marca minha pele, meu discurso, minha forma inacreditavelmente romântica de amar (até pra mim mesmo é assustadora), nem Duby entenderia minha necessidade de um amor de conto de fadas, medievalmente moderno, carregado de todo o cortejo, desejo, felicidade-para-sempre, contra toda decadência da monogamia ocidental, um amor de emprateleirar na história. Por quantas vezes queimei a boca no café quente, perdi a conta, afinal, café pode queimar, vó já me alertou, mas é só nele que o corpo aquece, descansa e sente bem.
Ladrilhos. Amigos são aqueles que nos abrem os olhos; amores são aqueles que nos fazem fecha-los e ainda assim continuar andando, de mão dada, morrendo de medo dos móveis que podem se jogar suicidamente em nossas frentes, mas ainda assim mais preocupados com os dedos que nos tocam as mãos que com o resto do corpo inteiro que nos pertence. Amigos aconselham à ouvir o coração, contra todo passado, toda topada, todo mal que há de ter marcado, amores nos fazem esquecer de qualquer coisa que se possa lembrar.
Só o cheiro de café existe, torradas na mesa, geleia e manteiga, carinhos de uma cotidianidade metafísica, saudades dos filhos que o futuro trará, o dobrar de lençóis de cama bem cedo, pois o dia se levanta todo dia, "Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa" mas estar de mãos enlaçadas é essencialmente nosso. Vem sentar-te comigo à beira da mesa, hoje o café quem serviu fui eu, amanhã é sua vez, sossegadamente fitemos nosso curso e aprendamos: para qualquer mal, qualquer medo, quaisquer dúvidas, temos um rio a nossa frente, suas águas tudo levam; nosso lugar é na beira, na sombra, só nosso.



ThiÊ


segunda-feira, 12 de março de 2012

Águas de amor...



Meu  amor,que surjam as pedras, pois elas são teimosas, quase onipresentes ao longo das vidas. Mas sei que, para nós, nunca haverá "o fim do caminho", porque tenho a certeza de que estamos suficientemente apaixonados e preparados para enfrentar qualquer obstáculo e, citando novamente a clássica canção de Jobim, que o mês de março signifique sempre "o projeto da casa", "o corpo na cama".
Nossa casa, nossos corpos. Na mesma casa, na mesma cama...Não tome esta minha declaração de sincero amor como uma conversa vulgar, como uma "conversa ribeira", pois mês a mês, sinto que todas as águas que desabam sobre nós março-após março, em forma de chuva ou cachoeira, servem apenas para levar de nossas almas todo o mal, para lavar os nossos corpos do tedioso ranço do cotidiano, que às vezes tenta se sobrepôr e ofuscar a força deste amor infindo que nos une.

Que venham as chuvas e os granizos, que se avolumem os rios e as cascatas, que se elevem as marés e que as ondas salpiquem de sal as peles e as calçadas, que as águas de março produzam um dilúvio de amor, porque desde que eu te conheci tive a certeza de que o nosso amor navegaria nessas águas; assim como seria capaz de curtir o sol ardente de janeiro, o carnaval de fevereiro, a primavera em setembro e a felicidade plena, por toda a eternidade.



Beijo molhado,

quinta-feira, 1 de março de 2012

Quando....





Quando a solidão vier até você, pense em mim, não como alguém que pensa em você, mas sim como alguém que te adora.
Quando você se sentir triste, liga pra mim que eu tentarei falar as melhores palavras pra te ver feliz.
Quando você se sentir feliz, não esqueça que eu aqui ficarei feliz também pelo simples fato do seu sorriso.
Quando seu coração bater mais forte, pense que a cada batida eu te desejo mais, e só pelo fato de você existir é o suficiente para que eu me sinta uma pessoa feliz.






"A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande."
Roger Bussy-Rabutin



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

É fácil...



É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na platéia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Hoje me acordei me achando... sabe por que ?


Eu olho pra você e acho que vai dar tudo certo. Me encho de esperanças e nada. Vem você e me trata tão bem, estraga tudo. 
Eu nunca mais quero ouvir que você só tem olhos pra mim, ok ? Muito menos o quanto você ama crianças.
E trate de parar com essa mania horrível de largar seus amigos quando eu ligo,colabora!
Tá tão fácil me ganhar, basta tudo para me perder. 
Adoro quando diz que meu cabelo tem cheiro bom, e que quer conhecer minha mãe. e que viajar sem mim é um fina de semana nulo e que tudo bem se eu quiser ficar lendo e não abrir a boca. 
Com tanto potencial pra acabar com minha vida, sabe o que você quer ?
Simplesmente me fazer feliz...
Olha que desgraça...Você querendo me fazer feliz, veja de pode. Não dá, assim não dá, deveria ter cadeia para pessoas assim.
Não é que me acordei se achando hoje? Sabe por que ?
Dei de achar que mereço ser amado...
Anos servindo de capacho, feliz da vida e ai chega você com o coração mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora.
Que desgraça.
Uma pessoa assim que só quer me amar. Como é que vou sofrer numa situação dessa? Como? Me diz...
Durmo que é uma maravilha, a pele está incrível, a fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar.
Alguém por me ajudar?
Existe terapia pra tentar ser infeliz ?
Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho.
Mas aí você veio, correu pra assoprar e dar um beijinho.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mecanicidade da amizade



                                         

Cansei...

Cansei da mecanicidade da “amizade”. 
Tudo programado, tudo previsível, tudo informado,
Os risos, os choros, as falas
As proibições nos cercavam.
-Não diga isso; não haja assim, não pense nisso
E o teatro cada vez mais concretizado
fazia com que cada ação fosse controlada.
A mecanicidade fez com que se nos cansássemos 
De nós mesmos.
E o que chamávamos de amizade,
Não passava de algo sujo, triste, fajuto.
Uma das partes não tinha confiança,
o que matou o companheirismo que nascia.
Morte prematura, de causas e razões conhecidas e explicadas.
A infantilidade de sua mente impura e rejeitada,
Obrigou te a pensar que a minha amizade só te era cedida por uma questão de interesses.
Talvez, tenha sido influenciado por mentes malignas e cobiciosas,
que só queriam cometer o homicídio contra essa confiança.
Mas não precisaram sujar as mãos, 
fizeste ti mesmo o papel.
Atualmente, insistes em recuperar a confiança,
mas a confiança é como uma folha de papel,
caso seja amassada,
dificilmente voltará a ser o que era.




Obs: Os textos apresentados nem sempre condiz com o que sente o blogueiro, afinal posto textos para leitores com diversos sentimentos,entre eles amores possíveis e impossíveis!!