Aqueles que duram mais do que poucas horas e vão até o dia seguinte, tem gosto de café forte requentado. Ahh,esses me atraem e são os melhores,mas ultimamente nem um café novo, no bule, esta me interessando. Esses amores liquidos deixam a palavra "romântica" obsoleta e detestável. João amava Tereza, que amava Guilherme,que amava Maria, que amava Ricardo, que amava Joana e que não amava ninguém.
E que graça tem isso? È bom sim se divertir com os fortes desejos diários, os meus e os dele, mas depois que a garrafa acaba a sensação muda.
Bom mesmo, é sentir-se amado por todos dias, realizar novas fantasias e outros desejos, mas com uma pessoa que dure além do dia seguinte. Até mesmo sofrer por um amor que não seja liquido vale a pena, afinal sofrer para receber migalhas em troca não é mais a minha praia. Eu gosto mesmo da velha "ate que a morte nos separe", gosto da sentimentalidade do amor e das sensações que ele proporciona.
Quero algo sólido, verdadeiro e imutável, horas infinitas, um bom filme com pipoca. Uma tarde com sorvete, um cinema, uma novela, teatro, uma roda de violão, uma festa, um reveillon, uma viagem, uma fogueira e nós. Amores liquidos sempre escoam. Sei que o amor é baseado em futuro incerto,mas que seja eterno enquanto dure!"
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